

Constatando que a sorte não me sorri.
Ela nem me dá bola.
Vitrola: Os Pássaros.
reflexões e gracejos de uma mente distraída
Deitada
ma pretensa proximidade com o ídolo; o que não é de todo ridículo, se te faz bem. Mas acho que vale muito mais a pena aproveitar ao máximo aquele momento único que se tem de ficar cara a cara com o idolatrado. Trocar palavras, fazer uma tirada, levar carinho. Olhar em seus olhos, captar um pouquinho da alma, da fonte de inspirações, das mágicas que ali se produzem e te cativam. Guardar esse momento na memória parece ser muito mais especial do que o concreto a que se reduz um autógrafo. Sentir no ar o sorriso, o aceno direcionado a ti, captar a atenção que lhe é dada pelo ilustre desconhecido. É um plano diferente, abstrato, exige sensibilidade; não destreza, físico e gritaria. Emoção, dar-se tempo para sentir os nervos à flor da pele, e não lançar mão de um movimento automático que mecaniza as ações e dilui o momento em outros tantos iguais, deixando de ser único.