segunda-feira, 26 de outubro de 2009
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Les Printemps
domingo, 11 de outubro de 2009
You are so cool
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Ausência de post
Mas o que tava no topo não condiz mais com meu estado de espírito. não exatamente.
Nem sei qual é ele no momento, na verdade.
Só sinto o mesmo e constante eterno acanhamento em altas taxas de sempre.
Espero atualizar logo.
Se alguém ler isso aqui, ouça Três na Massa!
domingo, 20 de setembro de 2009
Ensemble
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Toc-toc
sábado, 5 de setembro de 2009
De repente 20
Tudo fica muito mais complexo quando passamos a controlar nossas vidas. É essa a transição. Não sabemos bem como planejá-la e enfrentar as novas situações; nossos pais já não são as pessoas que sabem tudo. Em muitos temas, temos mais conhecimento do que eles, e temos argumentos contundentes para discordar dos outros. A religião é profanada, a sordidez da realidade se impõe: a competição nos acompanha, as pessoas vem e vão e não há tempo para se fazer tudo o que planejamos.
Planejar é o temos que aprender a fazer. Desde o futuro até o próximo fim de semana. Saber conjugar as nossas vontades e horários com a vontade dos nossos amigos e seus horários. E isso tudo, sem possuir qualquer tipo de propriedade relevante: nossa renda ainda é o subsídio dos nossos pais. Portanto temos que planejar limitadamente.
E aos poucos, tomando decisões erradas, a gente vai descobrindo que o mundo é inerentemente hostil; que as hostilidades gratuitas are the new trend, não a política da boa vizinhança. Que quando achamos que sabemos desempenhar uma função brilhantemente, a gente vai ter que pedir ajuda. Que as amizades, infelizmente, não são eternas em intensidade. E que, se a gente ama, não necessariamente será correspondido. E que teremos que aprender a lidar com as injustiças.
Ah, a realidade! ela cai sobre nós intempestiva quando chegamos aos 20. Quem eu quero ser, onde quero estar, com quem. Onde estará a minha realização? Como chegar lá? E depende de nossas próprias escolhas e de nossa coragem. Só que não é fácil interpretar os acontecimentos, entender a racionalidade das escolhas alheias, para agirmos em contrapartida. Chegamos a pensar que nossas percepções são totalmente erradas, e aí caímos no zero de não compreendermos algo sequer e dá um desespero.
E temos que conviver com fatos para os quais não temos explicação e, portanto, não podemos traçar um plano de ação para enfrentá-los. E temos que viver, mesmo assim, fingindo que está ‘tudo bem’. É, não expressar as emoções para determinadas pessoas é um must do que aprendemos, mas que é difícil de assimilar.
Ah, sim, o jogo dos sentimentos – que pode ser dos casais ou mesmo dos amigos – é o mais difícil que existe. Porque a lógica é que, quanto menos tu demonstras que ama, mais a pessoa dar-te-á importância. É um jogo de gato e rato: quanto mais tu foges, mais pontos tu ganhas, porque a pessoa virá atrás de ti. Só que, se tu não dás um feedback, corre o risco de perder a pessoa. É aquele lance de as pessoas só darem valor com a ausência ou se se sentem rejeitadas anexado com o fato de que se tu não se impor, tu podes ser substituída.
E descobrimos que, assim como na economia, os fatores externos são obviamente exógenos e não podemos controlá-los. Assim, o cenário estará em constante mutação e teremos que nos adaptar imediatamente. Seguir uma rotina vitoriosa não trará necessariamente a vitória. Temos de ter jogo de cintura pra lidarmos com as injustiças, as misperceptions, as traições e a má sorte.
E a gente segue vivendo, sofrendo por não sabermos lidar com certas situações e pelas coisas que dão erradas, buscando maneiras para nos legitimar perante nossos mestres, amigos, inimigas, paixões e todo o mundo. Nessa busca desenfreada, descobrimos que estar feia ou bonita não importa, que ser simpática e boazinha não te farás reconhecida, que horas de dedicação pode ser desperdício e que ainda estamos muito longe de compreender algo. O que nos resta é continuar vivendo, reafirmando convicções, mudando de planos, trocando de roupa, buscando encontrar em lugares, músicas e gentes um pouco de nós – um pouco das mesmas dúvidas, que é o que nós somos nessa fase transitória louca.
sábado, 15 de agosto de 2009
Little Joy
Como se pode congelar aquele instante? Aquela expressão extasiante, tão perto e tão distante.
Alguns meses, meio ano, quando de novo? O tempo passa rápido e as coisas modificam. Situações díspares, novo estado das coisas. Cada tempo e a gente se renova e como que se transforma.
Um sofrimento se apaga e dá lugar a outro. O sentido daquele verso já reinventado. Uma hora é escape, na outra é vontade.
E que vontade de entrar pra dentro daquilo que nos emociona.
De que não fuja aquela alegoria de beleza desconcertante.
E que surja outra vez alegria delirante.
Como encantam a banda toda e o Amarante.
Vitrola: Liberdade; Evaporar.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Depois da Bonança
Mamãe sempre dizia
- Não fale com estranhos!
Que perigo tamanho
- Não aceites nada, doces ou balas
Com terror, assustava
Agora, moça crescida,
O alerta é outro
Não vás sair por aí, assim, se apaixonando
Que mágico encanto
Do sonho te mostra o contorno
E a seu redor orbitarás em torno
Elevarás os pés do chão
Nem sentirás desprender-te a alma
Sua mente perderá a razão
E os pensamentos aprisionados ficarão
Explosões de adrenalina retiram-lhe a calma
Impaciente, desprende inquietude em sua aura
Meu bem, sentes o mel, que azedo?
Em vão toda a beleza que exorta
A esperança aos poucos se entorta
Avulta a ilusão, toma sua forma
Perdida e enfeitiçada, tremes de medo
Que caminho funesto!
Não queira enfeitiçar-se por olhos belos
Fenecerá de espera sem sentido
Te apegarás e não encontrarás abrigo
Boba de sofrer por algo que não te toca
Por alguém que nem te dá tanta bola
Mereces mesmo o castigo
domingo, 19 de julho de 2009
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Vênus
domingo, 12 de julho de 2009
Do Astro Rei
Michael é uma incógnita para todos nós. É extremamente triste pensar que o maior astro da música pop, amado por milhões de pessoas ao redor do globo, era uma pessoa infeliz. O complexo com a aparência o transformou em uma pessoa completamente estranha à que fora durante sua infância. Colocando as imagens uma ao lado da outra, desinformados diriam que não se trata da mesma pessoa. Mas será mesmo que Michael se transformou em outra pessoa ao longo de sua bem-sucedida carreira musical?
Por isso, além do seu talento inato que derrubou barreiras com seu carisma, Michael Jackson também é rei pela humanidade que trazia em sua alma. É realmente lamentável pensar que tamanha estrela tenha passado seus últimos anos no ostracismo, quando trouxe tantas alegrias ao mundo. Prefiro ficar com as imagens de seu sorriso no placo, tradutor de uma alma cativante, que o tornaram único e inesquecível.
Vitrola: They don't care about us.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Sept
Por isso, questiono essa lei da igreja. Preguiça, gula e luxúria são supostas faltas que todos cometem e que não causa muitos danos à sociedade. Tudo bem que as leis da igreja foram formuladas há séculos e que a preguiça poderia atravancar o desenvolvimento cultural e intelectual da humanidade. Mas, atualmente, parece que a preguiça virou a exceção da vida das pessoas. Nesses termos, tendo em vista aproveitar um pouco a vida, sentir-se vivo, acho que um momento de preguiça é indispensável, afinal o ânimo e a boa vontade são por ela renovados, assim como a disposição para o trabalho.
Bem, a gula é algo impossível de combater por quem vive em ambientes gélidos, como eu. Além disso, como comemorar grandes conquistas sem um ótimo banquete? Pessoas felizes de seus feitos comem vigorosamente e convidam outras para compartilhar tal prazer; que mal há nisso? Cada um tem as informações necessárias para saber o que faz bem a sua saúde. E não venha com a história de que pessoas estão morrendo de fome. Certamente elas estão, e cada vez mais, infelizmente. Mas a comida que deixares de comer não entrará automaticamente na cesta de bens das famílias miseráveis, certo? Não faltam alimentos no mundo para que todos possam se entupir de comida, podemos fazer doações e ao mesmo tempo vivermos na fartura. A gula, portanto, não afeta ninguém.
Já a soberba é coisa de gente malvada, que por seus atos diminui a importância da vivência alheia. Seu prazer é menosprezar ou desprezar os outros, o que não incentiva o desenvolvimento coletivo da humanidade, pelo contrário. Sem mutualismo todos perdem um pouco e o arrogante ainda se torna infeliz, por afastar possíveis amigos. É um pecado desagregador, vil. Bleh.
Avareza é o que menos identifico em minhas observações, mas é igualmente egoísta, desagregador e desumano. O que sobra de nós cheios de bens materiais e sem calor humano? Reprovado.
A inveja é algo que todos nós sentimos pelo menos um pouquinho em determinado momento. Querer mal a outra pessoa por que esta possui aquilo que não temos é um erro. Não soluciona o problema do invejoso e cria outro – promover o mal a outrem. Não é uma boa linha de raciocínio a seguir.
Ira, colocaria no meio da balança. Claro que não é bom desejar o mal aos outros, como no caso da inveja. Ter vontade de xingar, violentar, enfim, perder a diplomacia, partir para a irracionalidade. Mas, ainda assim, é uma forma de expressar certa inquietação por uma pessoa e dar-lhe relevância. Pior que tudo mesmo é a indiferença. O ódio aparece quando o amor está mal resolvido, é coisa do coração e, portanto, nem tão mal assim, apenas passível de reparação.
Por fim, a luxúria é como os “pecados do bem”. Como a gula e a preguiça e, mesmo que a igreja negue, é um meio de a humanidade sentir prazer na vida e, ainda, perpetuar a espécie e criar o amor familiar. Talvez por isso que Deus [ou seja lá qual for a força cósmica que rege o universo] tenha criado tal atração sedutora.
Sendo assim, acho que nada é mais recomendável à vivência da humanidade que boas doses de preguiça, gula e luxúria [e atire agora quem sinceramente discorda!] De que mais precisamos para nos sentirmos felizes?
Vitrola: You know i'm no good.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
sexta-feira, 20 de março de 2009
Da Visão do Dia
terça-feira, 17 de março de 2009
Floriano Cambará
mas não tenho novos escritos pra atualizar,
tenho impressão de que eu deveria me preocupar com a minha preguiça.
(3 minutos depois)
na realidade, acho que o mais estratégico seria parar de me preocupar.
Não sei qual é o mais difícil...
Vai uma citação então - pra não ficar tão inútil - para o personagem masculino com quem mais me identifico, pelo seu encanto de ter a alma feminina.
(Procurando...)
quinta-feira, 12 de março de 2009
Misperceptions
domingo, 1 de março de 2009
In love we trust
Analisando de perto o amor e o quão grandioso se faz esse sentimento que cai do céu: o feitiço que se lança sem explicação e leva as pessoas a olhar a sua volta, estima gratuita, união; concluí que Deus só podia ali estar. Afinal, espírito de comunhão, doação, compreensão, solidariedade, generosidade são aspectos que combinam tanto com o amor quanto com Deus. É tão mais fácil perdoarmos os erros, darmos uma nova chance, acreditarmos na capacidade de reparação de quem estimamos. Queremos-lhes bem.
Ninguém vive feliz sem amar e se sentir amado. Pode-se viver na miséria financeira, mesmo assim haverá sorrisos em faces cujos olhos possuem correspondência. De outro lado, olhos esperançosos traduzem uma alma fervorosa, que crê no amor, logo, em Deus. Não há qualquer fórmula da Física que tenha mensurado e descoberto quais as variáveis que moldam o amor. Ninguém explicou de onde surge a grandiosidade do amor materno, o maior do mundo, aquele que (quase) sempre estende a mão e procura compreender, ajudar um filho criminoso. E quem desvenda de onde brota uma paixão? De repente, queremos nos unir, viver juntos – porque assim cada um ajuda o outro a viver – e formar novos entes, herdeiros do bem-querer.
Ao longo dos tempos, seguimos multiplicando famílias, círculos de amizade, paixões, reproduzindo a espécie cujo cerne da existência é amar; é divino. Afinal, quem não deseja ser feliz?
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Descarrilhamento
A incerteza sempre dá ensejo pro fracasso, o que abre margem para a falta de fé, tendo em vista o evidente descaso. O rufar permanente dos tambores é o eco das tuas expectativas, latejam dúvidas e perspectivas: serias competente? O que passará em suas mentes? E a incompreensão mostra-te sua face, acompanhada do final derradeiro que alumia: és a última, ninguém acompanhaste! Lança-se o véu da solitude, desenha-se uma aura sombria. Caíste no esquecimento, que caminho funesto! Serás infeliz (- Não, não!). Fantasias não podem ser de todo ilusão? Pois as lembranças te trarão a melancolia. Fatos são deveras racionais. Desconheces tudo então! Impaciências e o silêncio agravam tua indecisão. Balança-te a insegurança e já não caminhas firmemente. Oh, não há motivos para tanto assombro. Fazem parte do jogo as assimetrias.
Um bom desencontro,
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Feliz Aniversário
domingo, 25 de janeiro de 2009
Fones
Já faz algum tempo que a música, entre outras formas de expressão artística, passou a fazer parte do grande mercado publicitário. Acenderam-se os holofotes, a fama conceituou o artista, e suas apresentações viraram grandes shows. Como todo mercado, o grande interesse que move quem nele trabalha, em grande parte das vezes, é o lucro. Isto acabou causando um efeito negativo: o grande interesse das gravadoras por formas de expressão que atinjam o maior número de pessoas privilegia o popular, o de fácil assimilação, o pop, e não necessariamente a qualidade do som, o conteúdo das letras, a estrutura das canções. Além de ficar refém desse tipo de apelo, o apreciador da arte vira forçosamente um consumidor. O acesso à música se dá mediante alto custos financeiros. Assim, quem não possui condições de arcar com o valor do CD, tem que se contentar com o rádio ou a televisão – outros veículos de comunicação ligados à publicidade. Nem todo o tipo de música tem a chance de ser contemplado em suas programações, ficando longe dos ouvidos da população.
Nesse ponto, é fenomenal o papel que a internet e toda a tecnologia que acompanha o mundo dos computadores têm desempenhado na difusão da música por toda a população. De uma forma comunitária, pessoas desconhecidas interagem de forma a disponibilizar áudio a quem tiver interesse. Desta forma, há acesso livre à música de qualquer parte do mundo, podemos ouvi-la a hora que quisermos inúmeras vezes. De outra feita, artistas iniciantes podem divulgar seus trabalhos sem depender do interesse do mercado e de suas exigências. A estética fica por conta do músico, que, assim, conquista um público fiel, cativado pelas particularidades da sua forma de expressão.
Da forma como o acesso à música está facilitado hoje, há maior liberdade tanto para o artista como para o público. É incrível apreciar as apresentações: todas as músicas são entoadas pelos espectadores. Estes são os verdadeiros apreciadores, conhecedores de um trabalho de criações completo, e não apenas de uma música tocada no rádio. É assim que se consegue captar a idéia, as informações que o artista procura passar. Desta forma, a liberdade de acesso acaba aproximando fãs e músicos.
Se essa tecnologia pode comprometer o mercado fonográfico, é difícil. Além disso, não me parece ser o cerne do trabalho de um artista lucrar, enriquecer. A arte nasceu para transmitir informações, incitar a reflexão, a análise da realidade, mexer com os sentidos, questionar os fatos e o entendimento da vida e das relações pessoais. É óbvio que a profissão exige recursos, mas me parece que o mercado fonográfico está longe de empobrecer. Ainda, com essa nova forma de acesso à música, novos consumidores vão surgindo: entrando em contato com obras que antes nunca teriam acesso, por estarem longe dos veículos de comunicação ou de suas capacidades financeiras, formam-se novos fãs, que logo visitarão as prateleiras das lojas.
A verdadeira universalização da música se dá com o estreitamento da relação entre o artista e o público. A liberdade de difusão das idéias e a liberdade de captação destas. O público deve ser livre para escolher suas preferências musicais e formar sua opinião cultural, bem como para compartilhá-las. O novo tempo indica maior interatividade e menor exclusão. Palmas para a tecnologia.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Do Presente
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Do Passado
Só de te ver, é um turbilhão de sensações que se espalha. Sorver cada nuance dos teus passos, dos teus gestos, do teu sorriso. Crias desejos como se circunscrito por uma aura encantada. És tão bonito; teus olhos, teus lábios, a nuca. Tragas meus sentidos e meus pensamentos embaralhas. Que vontade de te sentir pertinho de mim agora. Te quero muito.
Entremeio
Em um segundo, um ato, qualquer gracejo, é fagulha para desvendar o desejo contido. É quando o gelo toma conta e os movimentos são reprimidos. Força tenaz inexplicável. À espera de um cortejo ou de um olhar definido, a dúvida permeia e confunde os sentidos. O que nos falta, o que me sobra, o que não dá bola; o que fazer quando te desejo e só me sinto?
Enumeração caótica
Lamento as oportunidades perdidas, os sonhos criados, as volúpias descabidas, o pesadelo da desilusão, o encanto repentino, a dor da rejeição, o pensamento fixo, a infalível certeza, as tentativas frustradas; os sentimentos, os ressentimentos; o apego, o desapego; a incerteza que ainda permeia os pensamentos; a calmaria que retorna ao coração, que para de perturbar, mas se sente só, desprotegido. É tão tarde e havia nada colorido. Tudo não passou de tempo perdido.
Vitrola: Três