domingo, 8 de fevereiro de 2009

Descarrilhamento

Mocinha,

A incerteza sempre dá ensejo pro fracasso, o que abre margem para a falta de fé, tendo em vista o evidente descaso. O rufar permanente dos tambores é o eco das tuas expectativas, latejam dúvidas e perspectivas: serias competente? O que passará em suas mentes? E a incompreensão mostra-te sua face, acompanhada do final derradeiro que alumia: és a última, ninguém acompanhaste! Lança-se o véu da solitude, desenha-se uma aura sombria. Caíste no esquecimento, que caminho funesto! Serás infeliz (- Não, não!). Fantasias não podem ser de todo ilusão? Pois as lembranças te trarão a melancolia. Fatos são deveras racionais. Desconheces tudo então! Impaciências e o silêncio agravam tua indecisão. Balança-te a insegurança e já não caminhas firmemente. Oh, não há motivos para tanto assombro. Fazem parte do jogo as assimetrias.

Um bom desencontro,
Medo.
Vitrola: O mundo é maior que o teu quarto.

3 comentários:

Mah Jardim disse...

adorei seu texto :)

Leo Z disse...

muito bom seu texto :)

Pedro Ferreira disse...

De fato, todos nós estamos sujeitos a isso.