sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Mais uma do amor

Transpassar a barreira da indiferença, do desprezo, do drôle, adotando aquele ente da multidão, que é igual a todos, tão indeciso, tão bobo, tão ignorante, tão... qualquer coisa. É uma benção recebida, a alma iluminada com a missão de elevar o ego, de santificar, de querer ajudar, de se preocupar. Dividir-se de graça, tornando-o único. Largar tudo, passar por cima dos valores, dos horários, de si mesma. Apegar-se, de repente, sem razão. Vem dos céus ou do perfume das flores. Salvação daquele que ninguém vê; distingui-lo, cor e brilho na sua aura que de repente fica encantada, dando sentidos para sua vida.
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Vitrola: Teu Nome mais Secreto

2 comentários:

aaa. disse...

Teu Nome mais Secreto
(Adriana Calcanhotto)

Só eu sei teu nome mais secreto
Só eu penetro em tua noite escura
Cavo e extraio estrelas nuas
De tuas constelações cruas

Abre–te Sésamo! – brado ladrão de Bagdá

Só meu sangue sabe tua seiva e senha
E irriga as margens cegas
De tuas elétricas ribeiras,
Sendas de tuas grutas ignotas

Não sei, não sei mais nada.
Só sei que canto de sede dos teus lábios
Não sei, não sei mais nada.

Anônimo disse...

Lindo... Quando mútuo.